Jaime Lauriano é pesquisador e artista, vive e trabalha entre Porto/Portugal e São Paulo/Brasil. Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Realizou com a GLAC edições o Kit_Kitsch #1, unindo sua obra "Queime depois de ler" aos livros Império e anonimato: materiais preliminares às insurreições, org. Cidadãos, Voltem Pra Casa!, e Chamada: imaginação radical do presente, Anônimos, em 150 cópias. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: Marcas, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil, 2018; Ao Norte do Rio, Sesc Santana, São Paulo, Brasil, 2018; Brinquedo de furar moletom, MAC Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, 2018; Assentamento, Galeria Leme, São Paulo, Brasil, 2019; Nessa terra, em se plantando, tudo dá, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil, 2015; Autorretrato em Branco sobre Preto, Galeria leme, São Paulo, Brasil, 2015. Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Em peças audiovisuais, objetos e textos críticos, Lauriano evidencia como as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado – como polícias, presídios, embaixadas, fronteiras – e sujeitos moldam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, sua produção busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História.