AUTORIAS
Conheça as autorias que lêem os fenômenos da nossa realidade com o corpo, e com isso imaginam mundos possíveis por meio de novas políticas, as vezes radicais, mas sempre inventivas. Todas as pessoas que colaboraram e colaboram com a editora estão sendo gradativamente adicionadas e complementadas. Em breve, traremos também as autorias do blog-revista e demais contribuições.
abigail Campos Leal
atua entre os limites da filosofia y poesia. possui mestrado em Ética Aplicada pela UFF, em Filosofia pela UFRJ y faz doutorado em Filosofia pela PUC-SP. compõe a organização do Slam Marginália (competição de poesia falada para pessoas trans). palavradora, publica textos autorais e traduções em formatos de fanzine. tenta, dentro de muitos limites y através de inúmeras formas, produzir justiçamentos y alegrias anticoloniais. Publicou em julho de 2020 seu livro de estreia escuirsendo: ontografias poéticas pela Editora O sexo da Palavra e pela GLAC edições, lançou os ex/orbitâncias: caminhos da deserção de gênero em 2021.
alejandro reyes
escritor, tradutor e jornalista independente. Ele é membro fundador do coletivo de mídia livre Rádio Zapatista, que há quase duas décadas vem cobrindo o movimento zapatista. Ele tem morado nos Estados Unidos, na França e nove anos em Salvador, Bahia. Entre seus livros publicados no Brasil estão a coleção de contos Vidas de rua, o romance A rainha do Cine Roma e o ensaio Vozes dos porões: A literatura periférica/marginal do Brasil. Atualmente mora no México.
amador fernández-savater
ativista literária, mestre em filosofia pela UFRJ e poeta, organizadora do Slam Marginália, participante da coletânea Império e Anonimato: materiais preliminares às insurreições, org. Cidadãos, Voltem Pra Casa! #1. atualmente está preparando "Aqueerlombamentos: deserção de gênero, neocolonialismo y guerra social no Brasil contemporâneo", livro de ensaios a ser publicado pela GLAC edições em 2020.
andityas matos
professor Associado II de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutorado em Direito e Justiça pela Universidade Federal de Minas Gerais . Pós-Doutorado em Filosofia do Direito pela Facultat de Dret de la Universitat de Barcelona, Doutorado em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Publicou com a GLAC edições o livro O vírus como filosofia | A filosofia como vírus: reflexões de emergências sobre a COVID-19, escrito conjuntamente com o filósofo catalão Francis García Collado.
andrew culp
professor no Whitman College. especializado em teorias cultural-comunicativas do poder, a política das mídias emergentes e respostas de gênero à urbanização. o seu trabalho aparece em publicações como radical philosophy, angelaki, affinities, e outras. seu trabalho une pessimismo de rede, teoria radical e pensamento político. teoriza os efeitos ambivalentes da cultura de rede, desde o movimento antiglobalização até a monetização das relações sociais da economia compartilhada na web. publicou o livro dark deleuze: à morte desse mundo pela GLAC edições e está desenvolvendo imperceptibility: the politics of the unseen, a ser publicado pela University of Minnesota Press, que examina a atual política da recusa, concentrando-se para isso em figuras de fugitividade, opacidade e anonimato, a fim de demonstrar o poder da invisibilidade.
andré parente
artista e pesquisador de cinema e novas mídias. Realizou com a GLAC edições o projeto Kit_Kitsch #3, unindo a obra "Bolsominio com os livros Dark Deleuze: pela morte deste mundo, Andrew Culp, e 99 teses para uma revaloração do valor: um manifesto pós-capitalista, Brian Massumi. Em 1987 obtém o doutorado na Universidade de Paris 8 sob a orientação de Gilles Deleuze. É professor titular da UFRJ, onde funda, em 1991, o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-Imagem). A questão da circularidade está presente em toda a sua obra: circularidades dos dispositivos, dos objetos, das imagens e dos corpos em rotação de santos, guerreiros, visionários, políticos e mulheres maravilhas que giram sem cessar. Seus trabalhos foram apresentados em mais de uma centena de exposições, mostras, festivais, encontros, no Brasil e no exterior. É autor de vários livros: Imagem máquina (1993), Sobre o cinema do simulacro (1998), O virtual e o hipertextual (1999), Narrativa e modernidade (2000), Tramas da rede (2004), Cinéma et narrativitée (L’Harmattan, 2005), Preparações e tarefas (2007), Cinema em trânsito (2012), Cinemáticos, tendências do cinema de artista no Brasil (2013), Cinema/Deleuze, (2013), Passagens entre fotografia e cinema na arte brasileira (2015), entre outros.
baruq
morador e um dos gestores da Kasa Invisível, ocupação que a mais de dez anos ativa e anima política e culturalmente uma das avenidas mais conhecidas de Belo Horizonte, cidade onde também participa do infoshop 1000contra. Já editou, traduziu, ilustrou e foi coautor de diversos livros sobre os movimentos sociais. Atua também como tatuador, músico e design. Está envolvido em movimentos autônomos anticapitalistas há quase duas décadas.
bernard e. harcourt
já foi professor visitante, pelas Universidades de Harvard e Princeton, atualmente leciona Ciência Política na Columbia University de Nova York e Diretor do Center of Contemporary Critical Thought. Também através da Initiative for a Just Society, sua militância sempre lidou com problemas sociais atuais por meio de compromissos práticos em litígios judiciais e políticas públicas. Atualmente, é Directeur d'études na École des Hautes Études en Sciences Sociales em Paris.
bordadeiras, Oc. 9 de julho
as bordadeiras da ocupação 9 de julho se reúnem no antigo prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) localizado na Avenida Nove de Julho na cidade de São Paulo, e é lar de 124 famílias, distribuídas em 14 andares. O prédio conta com brechó, marcenaria, cozinha coletiva e refeitório, sala de convivência, biblioteca e brinquedoteca, galeria de arte, quadra, horta comunitária e estacionamento. Por mais de 20 anos, ele permaneceu vazio e degradado até ser ocupado em 1997. O grupo concretizou o bordado do KIT_KITSCH #8: CASA OCUPADA CASA ENCANTADA, de Baruq e Marcelo Lustosa.
brian massumi
autor de parables for the virtual: movement, affect, sensation e semblance and event: activist philosophy and the occurrent arts. é um filósofo e cientista social canadense que pesquisa a intersecção entre poder, percepção e criatividade para desenvolver uma abordagem do pensamento e da ação social que une os domínios estético e político nos campos da arte, arquitetura, cultura, do capitalismo. é professor aposentado no Departamento de Comunicações da Université de Montréal. pela GLAC edições publicou 99 teses para uma revaloração do valor: um manifesto pós-capitalista.
bruno baptistelli
Desde a segunda metade dos anos 2000, Bruno Baptistelli vem desenvolvendo sua prática artística por meio de diversas mídias, em especial trabalhos de montagem e contextos específicos, instalações, objetos, pinturas, fotografias, vídeos e projetos conceituais. O fio condutor de sua produção é a psicanálise e alguns de seus conceitos. De início atuando principalmente em espaços públicos e na observação do ambiente urbano, ultimamente o artista tem procurado pensar também a relação entre esse mesmo ambiente e os espaços e objetos de uso particular e singular. Principais individuais da carreira incluem: 4.000 d.C., Galeria Luisa Strina, 2023; Memento, 55SP, São Paulo, 2022; Outro, GDA, São Paulo, 2021; Blues - umtrabalhoumtexto, São Paulo, 2019; Acúmulo, Galeria Pilar, São Paulo, 2018. É autor do KIT_KITSCH #6.
claire fontaine
uma artista conceitual feminista, um coletivo fundado por Fulvia Carnevale e James Thornhill em Paris em 2004. Desde 2017 vive e trabalha em Palermo. Seu nome é inspirado no icônico ready-made de Marcel Duchamp, no urinol intitulado Fontaine e em uma famosa marca de cadernos franceses (Clairefontaine); define um lugar onde as biografias dos artistas não estão diretamente ligadas às suas obras, permitindo que as suas pesquisas se tornem um espaço de liberdade e dessubjetivação. O uso da apropriação e do sequestro no seu trabalho decorre da mesma intenção: não destacar a excelência da singularidade do artista, mas ativar as formas e as forças dentro da cultura visual e sublinhar o seu conteúdo político. Claire Fontaine trabalha com vídeo, escultura, pintura e escrita.
claudio medeiros
passa a integrar em 2015 o extinto coletivo “Oficina Experimental de Poesia”, e em 2019 defende tese de doutorado em Filosofia pela UERJ. Lecionou Filosofia e teoria da História na UERJ e na UFRJ, onde é convidado a coordenar o núcleo de “Subjetividade e Ancestralidade” do Laboratório Geru Maã (IFCS-UFRJ). Publicou Mármore e Barbárie (Kza1, 2018), Zumbimalê Pivete (Urutau, 2019) e organizou, com Victor Galdino, os Experimentos de Filosofia Pós-Colonial (Politeia, 2020). Leciona Filosofia Geral na UFF de Campos, e contribui com o MST e com as famílias que permaneceram lutando pela reforma agrária no leito do rio Paraíba.
conselho noturno
não é um autor, coletivo ou organização. sua existência – na órbita do Partido Imaginário – é apenas “ocasional”: seus membros limitam-se a se reunir em momentos de intervenção, porque a intervenção é uma consequência da escrita que eles concebem nesta era. está situado naquilo que alguns ainda chamam de México, um país agora dividido em pedaços por anos de guerra civil legal travada pelo governo local contra o assim chamado “tráfico de drogas”. mais do que uma coincidência com o plano de um Estado-nação, é o conhecimento do território em que se firma e toma partido: um mundo que se comunica e se liga a muitos outros mundos espalhados e em luta contra o mundo do capital. o livro “um habitar mais forte que a metrópole” foi editado primeiramente no México e na Espanha por Pepitas de Calabaza, em 2018, e no mesmo ano na França pela Editions Divergences, somente em 2019 a edição brasileira pela GLAC edições é publicada, e em 2020 está prevista as versões estadunidense e portuguesa, pela edições qualquer.
critila
autor anônimo norte americano, que publicou regularmente na revista The Anvil. é participante da coletânea Chamada: imaginação radical do presente, de textos anônimos
denise algures
poeta e feminista, produtora audiovisual, participante da coletânea Império e Anonimato: materiais preliminares às insurreições, org. Cidadãos, Voltem Pra Casa! #1.
dione carlos
atriz, dramaturga, arte-educadora e curadora. Publicou com a GLAC edições o livro Black Brecht: e se Brecht fosse negro?. Carioca, criada em Quintino Bocaiúva, subúrbio do Rio, radicada em São Paulo desde 1997. Cursou jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Trabalhou como atriz na Cia do ator Renato Borghi, por cerca de dois anos, além de ter feito curtas-metragens e participado de peças de teatro. Formada em Dramaturgia pela SP-Escola de Teatro (Primeira turma). Possui cerca de 15 textos encenados por diversas Cias brasileiras: Coletivo Legítima Defesa, Capulanas, Cia do Pássaro, Cia Livre, Club Noir, Cia do Mofo, Cia do Caminho Velho, dentre outras. Em 2017, publicou seu primeiro livro: Dramaturgias do Front, com três peças de teatro de sua autoria, pela Editora Primata, além de integrar as coletâneas: Dramaturgia Negra (FUNARTE); Maratona de Dramaturgia (Cobogó); Negras Insurgências (Capulanas); Tempos Impuros (Primata). Responsável por curadorias nacionais e internacionais, como, por exemplo o festival Ibero-americano de artes cênicas- MIRADA (Nas ações formativas), em Santos- SP, em 2018; o evento nacional Dramaturgias II, promovido pelo SESC Ipiranga, em 2019; FENTEPIRA- Festival Nacional de Teatro de Piracicaba, em 2019, dentre outros. É responsável pelo Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André desde 2018. Atuou como dramaturga convidada pelo Projeto Espetáculo da Fábrica de Cultura da Brasilândia.
duarte ferrín
escritor e jornalista galego, participante da coletânea Império e Anonimato: materiais preliminares às insurreições, org. Cidadãos, Voltem Pra Casa! #1.
erahsto felício
educador no campus Valença do Instituto Federal da Bahia (IFBA) e mestre em história pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Além de sua atuação acadêmica, é um poeta engajado, já trabalhou com comunicação popular, contribuindo para a democratização da informação. Atua em solidariedade aos movimentos sociais de base, incluindo movimentos sem-teto, quilombolas, territórios indígenas e comunidades pesqueiras. Ele também fez parte da equipe de comunicação da Teia dos Povos, uma articulação de povos e territórios de luta. Participou da edição do planner 365 dias para abalar o mundo, coedição GLAC e Autonomia Literária.
eric hazan
foi médico, escritor e editor, gerente e fundador da La fabrique Edições (França). Começou a escrever após ter completado 65 anos e já obtém mais de 10 livros publicados em diferentes editoras, todos singularmente postos entre os casos mais inusitados e desconhecidos da história das revoluções e o pensamento contemporâneo de um novo e possível comunismo para o século XXI.
erin manning
professora da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Concordia (Montreal, Canadá). Ela também é a fundadora do SenseLab (www.senselab.ca), um laboratório que explora as interseções entre a prática artística e a filosofia através da matriz do corpo sensível em movimento e que é habitado por diversos artistas e estudantes do mundo. Pela GLAC, foram publicados Políticas do toque: sentidos, movimento e soberania (2023) e Sempre mais que um: a dança da individuação (2024). Os projetos de arte atuais estão focados no conceito de pequenos gestos em relação à cor e ao movimento. Com seus trabalhos teóricos entre filosofia e movimento, escreveu e publicou livros como: Políticas do toque: sentidos, movimento e soberania e The Minor Gesture (Duke UP, 2016) – a ser publicado pela GLAC em 2024. Além disso, Erin particiou de exposições como: as Bienais de Sydney e Moscou, Glasshouse (Nova York), Vancouver Art Museum e McCord Museum (Montreal).
facção fictícia
grupo anônimo de escritores e auto publicadores anarquistas brasileiros surgido em meio as manifestações de junho de 2013 que vem anualmente traduzindo, republicando e escrevendo programas políticos e analises de conjuntura social. participa da coletânea Chamada: imaginação radical do presente, de textos anônimos, e atualmente está preparando o livro Um chamado à guerra nômade: leituras para incendiar um país, a ser publicado em GLAC edições entre setembro e outubro de 2019.
francis garcía collado
doutor em Filosofia pela Universidade de Barcelona, professor de Psicologia na Faculdade de Ciências e Comunicação na Universidade Internacional da Catalunha e professor de Evolução da Educação Contemporânea e do máster de Neuro-educação da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Vic – Universidade Central da Catalunha. Publicou com a GLAC edições o livro O vírus como filosofia | A filosofia como vírus: reflexões de emergências sobre a COVID-19, escrito conjuntamente com o filósofo Andityas Soares de Moura Costa Matos
franco "bifo" berardi
nasceu em Bolonha, Itália, em 1949. Ele é, antes de tudo, um militante político marxista pouco ortodoxo e, depois, um importante filósofo contemporâneo, ensaísta e agitador cultural. Oriundo do movimento operaísta e, posteriormente, com mais intensidade participou do surgimento do movimento autônomo na Itália de 1970, sendo um dos mais importantes proponentes dos debates que se propulsavam da ocupação da Rádio Alice e também do importante partido Potere Operaio. No caminho, Bifo foi professor secundarista e posteriormente seu trabalho mobilizou-se sobre o papel da mídia e da informação tecnológica no contexto do capitalismo pós-industrial. A GLAC lançou em 2024 o livro O terceiro inconsciente: a psicoesfera na Era Viral.
fred moten
autor, professor e poeta estadunidense cujo trabalho explora a teoria crítica e crítica radical negra. Moten é Professor na Universidade de Nova York e Professor Emérito na Universidade da Califórnia, Riverside; anteriormente lecionou na Universidade Duke e na Universidade de Iowa. Seu livro que foi de coautoria com Stefano Harney, All Incomplete foi lançado pela GLAC Edições como Tudo Incompleto em 2023. Também pela GLAC, Mais uma vez, subcomuns: poética e hapticalidade foi lançado em 2024, com textos individuais seus e Stefano Harney.
fred moten & stefano harney
autores de All Incomplete (2021, Minor Compositions, 2021), traduzido e publicado no Brasil em 2023 pela GLAC edições como Tudo Incompleto. São também autores de The undercommons: fugitive planning and black study (Minor Compositions, 2013), traduzido e publicado no Brasil em 2024 pela Ubu editora como Sobcomuns: planejamento fugitivo e estudo negro. Também pela GLAC, Mais uma vez, subcomuns: poética e hapticalidade foi lançado em 2024, com textos individuais seus e Stefano Harney e Fred Moten. Atualmente preparam o próximo livro, pré-intitulado Four turns of felicity street. Eles são estudantes da tradição negra radical e, juntos, membros do Coletivo de Escuta Le Mardi Gras, fundado em Pittsburgh (Pensilvânia, EUA), no bar homônimo, e também do Center Convivial Research and Autonomy, voltado à solidariedade zapatista. Fred leciona nos departamentos de Estudos da Performance e Literatura Comparada da Universidade de Nova Iorque e também na European Graduate School, e reside em Nova Iorque. Já Stefano leciona na Academia de Mídia e Artes de Colônia e também na European Graduate School, e mora parte do ano no Brasil.
frederico ravioli
artista visual e professor. Formado em bacharelado e licenciatura em Artes Visuais pela UNESP, trabalha com infláveis de lona plástica, pintura, escultura e performance, muitas vezes levando suas produções para o interior de manifestações e protestos. É cooperado da Arco Escola Cooperativa, onde leciona desde 2019
giorgio agamben
filósofo e escritor italiano participante da coletânea Império e Anonimato: materiais preliminares às insurreições, org. Cidadãos, Voltem Pra Casa! #1 e em 2025, Livre-se de si.
gustavo colombini
dramaturgo e diretor teatral formado pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). é autor das peças O silêncio depois da chuva, com direção de leonardo moreira, indicada ao Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, na categoria de Melhor Autor e Colônia, com direção de vinicius arneiro. integrante e co-fundador do grupo artístico cinza. recentemente lançou o livro Colônia, dramaturgia completa da peça homônima em circulação, publicado em abril de 2019 pela GLAC edições.
ignacio castro rey
escritor, filósofo e critico de arte espanhol participante da coletânea Chamada: imaginação radical do presente, de textos anônimos.
jaime lauriano
pesquisador e artista, vive e trabalha entre Porto/Portugal e São Paulo/Brasil. Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Realizou com a GLAC edições o Kit_Kitsch #1, unindo sua obra "Queime depois de ler" aos livros Império e anonimato: materiais preliminares às insurreições, org. Cidadãos, Voltem Pra Casa!, e Chamada: imaginação radical do presente, Anônimos, em 150 cópias. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: Marcas, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil, 2018; Ao Norte do Rio, Sesc Santana, São Paulo, Brasil, 2018; Brinquedo de furar moletom, MAC Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, 2018; Assentamento, Galeria Leme, São Paulo, Brasil, 2019; Nessa terra, em se plantando, tudo dá, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil, 2015; Autorretrato em Branco sobre Preto, Galeria leme, São Paulo, Brasil, 2015. Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Em peças audiovisuais, objetos e textos críticos, Lauriano evidencia como as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado – como polícias, presídios, embaixadas, fronteiras – e sujeitos moldam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, sua produção busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História.
james hermínio
graduado e mestre em direito pela PUC-SP. Aprendiz de dramaturgia da SP Escola de Teatro (2012-2013), tem dois cursos livres na mesma instituição: História do Teatro Ocidental e História da Comédia Ocidental, com Hugo Coelho. Em 2012 foi um dos selecionados no concurso Dramaturgias Urgentes do CCBB, pela peça "Os Inesteriotipáveis. Participou da edição do planner 365 dias para abalar o mundo, coedição GLAC e Autonomia Literária.
javier turnes
profesor de filosofia no IES Fernando Blanco de Cee, na Costa da Morte e músico, participante da coletânea Chamada: imaginação radical do presente, de textos anônimos.
jean tible
professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. Autor de Marx selvagem (Autonomia Literária, 2019) e dos cordéis “marx indígena, preto, feminista, operário, camponês, cigano, palestino, trans. selvagem” e “barricades” (n-1 edições, 2019 e 2021). Coorganizador de Junho: potência das ruas e das redes (Fundação Friedrich Ebert, 2014), Cartografias da emergência: novas lutas no Brasil (FES, 2015) e Negri no Trópico 23°26’14’’ (Autonomia Literária, Editora da Cidade e n-1 edições, 2017). Possui graduação em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001), mestrado pelo Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005) e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2012).
joelson ferreira
Mestre Joelson Ferreira tem três décadas de luta por terra e território, foi dirigente nacional do MST e é o idealizador da transição agroecológica que transformou seu assentamento numa referência no país. É idealizador da Teia dos Povos, Joelson Ferreira de Oliveira é: “um homem preto, pai, avô, agricultor, mestre de saberes tradicionais, doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), liderança do Assentamento Terra Vista (MST)”.
jérôme baschet
autodenominado ex-historiador medievalista, agora pensador ativo dos e nos movimentos autônomos ao redor do mundo. Depois de lecionar na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) por um longo tempo, e até 2016 lecionou na Universidad Autónoma de Chiapas, em San Cristóbal de Las Casas (México), onde também participava das atividades da Universidade da Terra. Na UNACH, seu ensino sobre a Idade Média europeia, pensada a partir da América Latina, atenta para a dinâmica ocidental e suas extensões coloniais.
karl nesic
falecido teórico político francês, que mantinha junto a gilles dauvé o site Troploin, e participante da coletânea Chamada: imaginação radical do presente, de textos anônimos.